quarta-feira, 17 de abril de 2013

O último stormtrooper


   1.1- Um novo mundo
   
A escuridão é fria, sem esperanças, sem vitórias, sem derrotas, sem ninguém, é sozinha e te faz questionar; questionar sua existência, quem você é, ou na verdade era antes da escuridão, o que você fez, por quem lutou, lugares que passou, oportunidades perdidas, coisas esquecidas e se tudo realmente valeu a pena, se você não poderia fazer mais. É natural se questionar tudo isso, afinal, é o fim, o fim de uma vida útil ou não, tudo acabaria naquele momento. Naquele instante. Naquele segundo. Só que para minha surpresa... Tudo não acabaria ali. Alguns segundos após minha mente rodar em torno de si mesma abri meus olhos aos poucos, quando finalmente pude enxergar direito, percebi que estava jogando e ferido no meio da mata, a floresta da lua santuário do planeta Endor, haviam muitas folhas secas e alguns poucos troncos no chão se decompondo, era belo, mas principalmente àquela hora da manhã que deveria ser por volta de 4:30 a 5:00 da manhã era um pouco tenebroso, havia pouca claridade e uma neblina fantasmagórica pairava sobre a floresta, tinha que me levantar logo, estava em local desprotegido e tinha sorte de não ter sido comido por algum animal desconhecido durante a noite, realmente tive sorte, meu capacete se despedaçou, minha armadura rachou e a parte dela das calças caiu, só o que tinha agora era uma calça um pouco rasgada e úmida devido à neblina e às folhas na terra e à terra úmida e fértil, meu casaco que era protegido pela armadura e que agora estava quase totalmente rasgado e pedaços do que antes fora uma arma. Aproveitando ao máximo o casaco o usei para tapar os ferimentos das costelas e estancar alguns sangramentos, o que sobrou disso guardei para necessidades futuras, alguns pedaços de minha antiga arma ainda estavam bons, então separei estes e envolvi em um pedaço de pano, mas cedo ou mais tarde eu precisaria comer e pra comer a caça é necessária, seja lá do que for que viva aqui. Tudo feito e pronto para eu deixar o local, o grande problema era, pra onde eu iria? Como sairia dali? E o mais importante, quem apareceria? Qualquer tipo de criatura poderia habitar essas terras, felizmente na academia e nos treinamentos que recebi aprendi sobre vários setores principais e suas características, a que me ajudou foi a que naquele local, o astro que fornecia a luz nascia ao norte e a base na qual até o momento em que eu estive na guerra emitia o escudo defletor estava a sudoeste, então foi exatamente a direção que tomei. Ao longo da minha caminhada 'de volta a casa' vi a natureza acordando e se movendo, em contraste com a beleza vi pedaços de ( motocicletas voadoras) ainda com alguma chama acesa, pedaços de armaduras stormtroopers e poucos pedaços de armas, da primeira que vi só pude coletar os ferros de energia e alguns poucos fios, a segunda só tinha perdido a sua frente, portando a bateria de energia e um jato estava praticamente intacto e seria de bom proveito para mim. Com mais um tempo de caminhada vi alguns destroços a mais e foram ficando mais frequentes e não eram peças de algo e sim placas e chapas de metal, meu instinto curioso se ativou e me obrigou a seguir por onde as placas mais estavam à mostra, infelizmente descobri o que não queria. Destroços, sim milhões de destroços do que antes fora uma gigante estrela artificial em construção. Minha esperança de voltar para um lugar que antes eu chamei de casa se esgotava naquele segundo, mas fui burro, sabia que não tinha que saltar de alegria, pois os rebeldes de alguma forma poderiam reverter a situação e vencer aquela guerra que aos meus olhos já estava vencida pelo Império. A sorte realmente não estava ao meu lado nesse dia, o céu que eu podia ver através dos buracos que ficaram entre as folhagens das enormes árvores anunciavam chuva e eu teria que buscar o mais rápido possível um abrigo. Alguns destroços ainda estavam com algumas brasas e outros um pouco quentes, mas os que eu consegui manipular foram suficientes para que preenchesse a área em que iria me abrigar em uma das crateras e cobri-la também, fora o meu abrigo improvisado achei alguns pedaços de armas que durante aquela tarde de chuva pude juntar cada parte com as que eu tinha e a bateria e montei uma arma forte o suficiente para que eu caçasse e sobrevivesse , pois a fome aumtentava a cada minuto e poderia me levar a ter dores fortes e mais tarde à morte, mas não hoje.

2 comentários:

  1. Interessante o cenário! Meio Star Wars, mas eu gostei!! Parabéns!! bjs

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    1. o conto se passa no universo de Star Wars. Obg pelo feedback ;), bjs

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