A voz deu uma pequena pausa, então eu falei a ela: - Mas como essa pode ser a minha verdadeira aparência? Eu não nasci assim, nunca fui assim, não sou assim! Não posso ser assim.- Então a voz continuou a falar:
- Tu eras assim antes do início e serás assim depois do fim, você não é um ser desta Terra nem de qualquer outra, tu és um escolhido, és maior que um anjo e mais forte que demônios, seu poder só pode ser limitado por duas pessoas.
- Quem são essas duas pessoas?
- A primeira e mais forte, que somente com um pensamento ou um simples suspiro pode parar, cancelar ou bloquear seus ataques é Deus, fora ele, a única pessoa que pode te reter se chama Alan Wake.
- Como assim? Alan Wake sou eu, como eu posso me reter de um certo poder?
- Tú não és Alan Wake, tu vives dentro de Alan Wake, tu és um espírito que vive dentro de um corpo, não um corpo que retêm um espírito.
- Então quem sou eu? Me diga!
- Esta informação não pode ser dada a você neste momento.
Depois da luz dizer estas últimas palavras ela desapareceu e eu então me senti só e comecei a gritar: - Me diga! Me diga quem eu sou, o que sou, como vim parar aqui...apareça!!!!
Mesmo eu tendo gritado durante toda aquela noite, ninguém acordou ou veio me perguntar o que estava acontecendo, então movido pelo cansaço eu cai no chão do banheiro e chorando vim a dormir. Pela manhã despertei com os raios de sol em meu rosto e então alguém me tocou, era Harry, com uma cara de preocupado, então ele começou a falar:
- Alan, bom dia, você esta bem? Como você veio parar aqui no chão do banheiro?
- Ah, bom dia, sim, estou bem, como vim parar aqui eu acho que não posso explicar, mas te garanto que não foi nada comum.
- Cara, como você conseguiu essa queimadura no peito? Você é masoquista?
- Não cara, ta louco, como assim você me pergunta essas coisas? Por acaso tenho cara de maluco?
- Bem pra falar a verdade seu rosto esta mudado, mas isso não importa, lá no salão principal tem uma área que esta toda queimada, como se tivessem pegado um lança-chamas e incinerado quase toda aquela área, e aquela porta foi arrombada, ela esta toda quebrada, naquela porta estava o quadro do Winchester com aquela ira de papel que tinha ficado presa nos olhos de um deles, misteriosamente o papel sumiu, mas não parece que o papel foi queimado, pois o quadro continua intacto e a sala esta queimada até a metade, ninguém ouviu nada durante a madrugada, e o porteiro estava desmaiado no chão, mas ele também não ouviu nada.
- Isso é tudo muito estranho, eu realmente não vi nem ouvi nada, mas isso só torna tudo mais estranho, mas agora eu tenho que que sair, preciso ir pra casa e tomar um banho, tenho trabalho para fazer hoje
- Alan, você esta bem? Você por acaso esqueceu que hoje é sábado, nós só trabalhamos de segunda a sexta.
- Acontece Harry que eu tenho negócios a resolver, não sou como você que vai ficar aqui com esses loucos tentando buscar uma resposta para o chão queimado. Pode ter sido apenas um vândalo que tacou uma granada.
- Ah, é mesmo Alan, então me explique o porque o nosso porteiro estava desmaiado com uma grande marca de cabo de vassoura na cabeça?
- Eu não sei Harry, e nem quero saber, nunca mais voltarei a este lugar mesmo. Adeus, tenho que partir agora.
Eu sabia o que tinha acontecido, mas não poderia contar a Harry, por mais que ele fosse um ótimo amigo para mim, ele nunca saberia a verdade se dependesse de mim. Eu sei que fui eu que fiz aquilo com aquela estranha luz que saiu de mim e acabou incinerando tudo, eu não achei que seria forte o suficiente pra deixar queimado quase o salão inteiro, só percebi isso quando parti e passei pelo salão, nossa que estrago, mas o que mais me incomodava era o fato de eu estar mudado, na verdade, modificado, não só por dentro, mas por fora com aquela queimadura em forma de chave ( uma chave muito estranha) no meu peito e o meu rosto um pouco mudado como o próprio Harry tinha dito. Depois eu procuraria mais respostas para isso, agora eu tinha que investigar não sei porque ao certo o caso das bonecas macabras, para isso como eu já havia planejado, eu teria que ir á casa do omem mais rico da cidade e visitar a casa de bonecas de sua querida filhinha, era o melhor lugar para buscar respostas, já que o papai comprava todas as bonecas que a filhinha quisesse, e ela queria todas, as magras, as gordinhas, feias, bonitas, todas que você possa imaginar, dentro daquele quarto deve ter até boneca de magia e eu com certeza não estou brincando quando digo estas coisas.
Antes de qualquer coisa, eu tive que pasar no escritório e ir até o escritório do meu chefe para ele me dar permissão para fazer uma matéria sobre a coleção de bonecas da Pequena Annie, a filhinha do papai. Por sorte o cara tava de folga naquele dia, entáo meu chefe me deu permissão para fazer a matéria, aparentemente tudo corria muito bem, menos o fato do meu chefe ter notado a diferença no meu rosto, mas tudo bem, agora eu iriapara casa, tomaria um banho, ficaria engomadinho como um típico repórter do Times e iria á casa de Annie fazer uma breve visita á sua coleção de bonecas, tomara que nada de estanho acontecesse naquela noite, a noite passada já tinha sido bastante chocante para mim, as perguntas que ficaram em minha mente foram, eu sou a chave? Como assim? O que sou eu realmente, e já que não sou Alan, qual é o meu verdadeiro nome? Eu mereço respostas e eu terei elas.
domingo, 18 de novembro de 2012
Agora sim a conclusão do capítulo 1 de Alan Wake: The writers chronicles
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