quarta-feira, 1 de maio de 2013

No acampamento Ewok


Olá Pandas, hoje estou lançando mais uma págino de O último stormtrooper atrasada devido às complicações que tive aqui em casa, mas ta ai, consegui postar, se divirtam. Ah semana que vem ou no final de semana eu postarei o desenho do C o personagem principal do conto, até lá!!

A chuva estava tediosa e irritante, uma vez li um livro que fez muito sucesso em um planeta chamado Terra, em que havia um certo caminhoneiro em que onde quer que ele fosse estava chovendo, não importa o quanto árido fosse aquele lugar que ele fosse fazer entrega a chuva viria o acompanhando e por isso ele detestava cada tipo de chuva, e olha que ele tinha adjetivos para cada maldito tipo de chuva que existisse, desde as mais finas e leves às mais grossas que por pouco não perfuram a pele. Confesso que quando li esse tal livro e chegou nesse momento mostrando todas as malditas reclamações desse cara eu chorei de rir, pois cada uma era pior que a outra, só que você ri de tudo até você se encontrar na mesma merda que aquela pessoa ou personagem se encontrava, pois é, lá estava eu terminando de montar uma arma no meio da chuva e com o meu estômago prestes a me matar a cada minuto que se passava, mas que belo humor negro e desgraçado o Universo, a Ordem e o Caos tem para com os seres vivos em péssimas condições e pelo jeito eles riem mais e mais quando nós reclamamos, e foi exatamente no meio dessas reclamações que algo se moveu. Não sei se é visão, alucinação ou relance, mas algo se moveu entre um dos poucos arbustos que eu podia ver da cratera, repentinamente um barulho, e depois outro e logo após outro e então outro arbusto se moveu. Perfeito! Melhor oportunidade não teria eu de testar meu novo brinquedo formado por sucatas de armas diversas e bateria de uma ( moto espacial) . Sai da cratera calmamente e mantendo sempre meus sentidos bem aguçados e ligados em todos os cantos, tudo parecia calmo e silencioso até que ouvi um estalo por trás de mim, logo após disso milhões de pequenas vozes começaram a gritar atrás dos arbustos e rapidamente vieram ao meu encontro, de alguma forma me jogaram no chão e depois me chutaram um pouco, a única alternativa era me render àquele pequeno exército de pequenas criaturas peludas de bocas inchadas, pelo jeito foi a pior coisa que fiz, pois quando levantei minhas mãos em sinal de redenção senti o gosto do ferro e desmaiei. 
-Onde estou? Que lugar é este e de onde surgiram essas casas no topo das árvores? - Agoniado em uma cama de peles e folhas macias me perguntei essas coisas. Parecia que eu estava em algum outro lugar da galáxia, eu só podia ver os topos das árvores totalmente esverdeadas e ao redor do tronco de muitas delas vi casas e salões feitos totalmente de madeira proporcionando uma camuflagem naquele lugar. Uma das criaturas se aproximou de mim e disse -Qweeek scretch crovsdreg- logo após disso segurou meu queixo para cima e me fez tomar um chá que até agora acredito ser uns dos mais amargos da galáxia, se fosse uma poesia, seria facilmente comparada com a poesia vogon.
 -Que porcaria é essa que você me deu?
-Se acalme, está tudo bem – disse um ser que parecia ser humano e com aparência corporal velha – isso é só um remédio para passar a dor da paulada na boca e para cicatrizar mais rapidamente suas feridas.
-onde estou – disse eu;
-você esta na lua-santuári...
-Eu sei disso, quero saber que lugar é esse?
-Aqui é o meu lar e lar dessas criaturinhas peludas chamadas Ewoks.
-Ewoks? Ah sim, Ewoks, os cuidadores desse bioma e adoradores da Grande Árvore, a Árvore sagrada.
-sim isso mesmo, pelo que vejo você é um estudioso.
-não, não, muito longe disso, sou um soldado, lutei na batalha da Estrela da Morte II e vim parar aqui.
-Ora, és um membro da Rebelião? Tu és bem-vindo aqui amigo!
-Não! Não, não sou um rebelde, sou um general das forças do Império, renomado e respeitado por anos desde as guerras clônicas.
Não sei bem o porque, mas depois desse momento o senhor simpático que conversava comigo fechou a cara e saiu da minha presença. Durante o tempo sozinho explorei toda a área que pude daquele acampamento suspenso e vi toda uma paisagem incrível que nunca tinha visto antes, mas isso tudo foi interrompido quando um Ewok me guiou até uma sala, e lá no momento em que entrei um dardo me atingiu e caí no chão com os olhos embaçados.
Depois disso não me lembro muito o que aconteceu, mas eu acordei amarrado a um tronco aos murros e então começou o maldito interrogatório.
-Você é uma das maiores desgraças do mundo, um idiota e tirano que só pensa em si próprio e nos malditos desejos de dominação de seus malditos Lord’s, você deve me responder a todas as minhas perguntas se não quiser morrer, se responder, pensaremos no que iremos fazer contigo.
-Não direi nada – disse eu.
-Foi o que eu esperava – O senhor que anteriormente havia sido muito bom e simpático comigo pegou seu lightsaber e começou a rodá-lo em minha direção e atingiu a parte superior do meu peito abrindo uma ferida, mas não me matando...pelo menos por enquanto.
-Como você viu Imperial, estou armado e farei de tudo para que você me responda o mais rápido possível com todas as respostas que eu desejo obter. Agora, por favor, me responda, onde esta localizada a outra base de vocês? – Mantive meu silêncio irritantemente mortal. Com outro golpe de lightsaber ele me perguntou – Quais são os próximos planos do Império? Você Senhor General deve saber desses planos.
-Cumpro somente as ordens dos meus superiores e só a vontade deles, e não lembro de receber nenhuma ordem pra responder alguém da escória rebelde! – Disse eu com toda minha fúria e meu desprezo.
-Pois então esta feito, não responderás a nenhuma das minhas questões? Então não tens utilidade nenhuma prisioneiro, com toda a autoridade concedida a mim te sentencio à morte!
Me levaram aos trancos e barrancos para uma área muito grande com uma fogueira ao centro, o fogo era tão forte que o calor poderia ser sentido desde bem longe da fogueira e ao olhar para ele parecia rugir para você de volta. Ainda um pouco distante do fogo comecei a sentir meu peito queimar e queimar a ponto de uma vez eu ter acabado perdendo as forças e caí no chão. Aos chutes fui levantado e empurrado até chegar a um altar de pedra perto do fogo, meu peito ardia a cada vez mais me fazendo cuspir sangue e a ter contrações cardíacas rápidas e repentinamente muito lentas me levando a pensar que a qualquer momento eu teria um enfarte, mas antes que eu pudesse ter isso o sacrifício já estava preparado e quem iria ser o meio do sacrifício seria eu.
Fui amarrado fortemente ao altar de pedra e o Ewok começou a citar as frases do sacrifício.
-Kramino sangreal, cumishentovaassi dentrektnoi monventoné a le sacre arbor hoc sacrificet, quod nasceretur in rerum natura licet revertetur Illi, naturae creaturae in passe morieris!
Então a adaga do sacrifício penetrou em meu peito e com a dor veio o grito, e com o grito um clarão.