domingo, 21 de outubro de 2012

Capítulo 1 Página 4

Enquanto eu me arrumava, eu percebi que a caixa que eu tinha deixado no sofá tinha sido aberta, mas como, se eu não permito que o serviço de quarto entre no meu apartamento e Harry nem sequer passou um pé pela minha porta? Por um segundo eu lembrei da boneca q aparecera subitamente no meu quarto e senti que as duas coisas tinham algo em comum, então eu voltei ao meu quarto, peguei a boneca e achei um bilhete debaixo dela, e o bilhete dizia assim:
Alan, Alan, WaKEY, WaKEY, o que estás fazendo? Investigando? Me observando? Eu só quero te falar que esta boneca é para te avisar, pare já, ou a MORTE você enfrentará!
Isso me deu arrepios, quem quer que tenha escrito isso está muito focado em me matar, ou impedir completamente minhas ações, mas fala sério, aqui é NY, e eu moro em um lugar muito seguro e meu trabalho não é tão longe daqui, seja quem for essa pessoa, ela só quer me amedrontar, e isso ela não vai conseguir, talvez quem tenha feito isso foi um dos doidos do clubezinho do Harry, ou até o próprio Harry para me convencer de coisas sobrenaturais. Mas o sonho ainda é um mistério, eu tenho que ir na casa de Annie, mas vou como um simples jornalista, preciso estar em contato e saber mais sobre bonecas, nossa, como isso é estranho para um homem falar! Então desci e entrei no carro de Harry.
- Cara, você demorou - disse Harry - ficou se maquiando? Teve uma barrigada? Pode falar, somos amigos.
- Para de zoar Harry, olho na rua, não to a fim de virar um fantasma pra ir pro seu grupinho.
- Ta, mas sério, o que você fez cara?
- Fui fazer uma boquinha, não sei que horas eu vou voltar pra casa.
- Lá tem lanche cara, não precisava  se preocupar com isso. - Disse Harry.
- Desculpa ae, mas eu não curto ração pra cérbero.
- Para de zoar, eu sei que você vai gostar quando a gente chegar lá.
- Ah ta, vai tentando me convencer.
O pior de tudo, é que ele levou a sério a última frase que eu falei, então ele falou o caminho todo até o manicômiozinho dele. Pra falar a verdade, eu nem prestei atenção ao que ele me falou, fiquei o tempo todo ligando os fatos que aconteceram, e lembrei de uma coisa, no bilhete que estava debaixo da boneca o meu sobrenome foi escrito errado, ao invés de ser wake estava escrito wakey, por quê estava ecrito assim, eu tenho um breve pressentimento de que isso tem alguma coisa a ver com tudo isso que esta acontecendo, só não consigo me lembrar exatamente o que é.
- Alan! Hey, Alan! Chegamos, acorda cara, você caiu no sono, eu falei tanto assim?
- Ah Harry, você é um falador, uma verdadeira matraca, parece um outro amigo que eu tenho, não sei se você conhece ele, é o Rodrigo Winters.
- Ah sim, conheço, não me compare a ele, ele já fala demais.
- Ah, ta bom, você é sempre o santo Harry, sempre, não tem uma situação em que você não seja um santo, um amor de pessoa.
- Ta, chega de falar Alan, eu acho q você já ta bem acordadinho, vamos sair do carro e entrar logo.
Meu, eu nem sei como cescrever tal lugar, superava as minhas espectativas, era uma pequena mansão abandonada, horrível por fora, parecia que ia desabar, mas quando eu entrei, eu realmente fiquei surpreso, tinha candelabros dourados, um carpete lindíssimo e muito macio e o clima não era nem quente nem frio, era totalmente agradável e ótimo, tinha uma escada majestosa que parecia ter sido restaurada a pouco tempo, e no topo dela tinha um logotipo gigante e dourado com as letras S, I e G. O lugar era ótimo, eles me levaram num passeio pelos quartos e tudo mais, mas teve uma coisa que me chamou muito a atenção, quando eu passei por uma das portas que estavam fechadas eu senti uma atração, como se um imã estivesse me puchando para aquele quarto que estava fechado e pelo visto foi o único lugar que eles não me levaram, bom, pelo menos até o momento. Depois desse passeio o Harry me veio com as famosas perguntinhas dele:
- E ai Alan, gostou do lugar?
- Sim, é bem legal e agradável.
- Você viu a nossa sala de pesquisas? Estavam investigando um caso como você pode ver, agora você acredita em mim?
- Eu ainda tenho minhas duvidas, mas...
- Mas como nós vamos passar a noite aqui, você terá tempo o suficiente para tirar todas elas.
- Isso nós só vamos ver ao longo da noite Harry, eu não acredito muito, NY não é um lugar mal assombrado, até porque esta sempre em movimento.
- Isso é o que você pensa.
Ah, o Harry ta muito louco, assombrações em NY, ai ai, só não ri da cara dele porque nós somos amigos, mas naquela noite na mansão outra coisa me assustou, tirando o fato de eles tentarem chamar o poltergeist naquela madrugada quando eu fui para um dos quartos eu meio que desmaiei de sono, mas eu não estava com tanto sono assim pra desmaiar, então eu tive outro sonho estranho, eu vi uma luz branca assim como a que eu via naquele pesadelo em que vivi e ela me chamava -Alan! Alan! Venha comigo. - E eu resolvi segui-la, ela me levava aos degraus de uma escada e ela estava descendo, e eu a segui, a seguir ocrreu que ela foi em direção a uma porta e entrou, essa porta se parecia muito com a que tinha me atraido como um imã então eu tentei forçar a maçaneta e ela abriu, mas quando eu abri um raio gigante de luz me atingiu e entāo eu acordei, mas o sonho parecia que tinha sido real, então como todo bom investigador idiota eu resolvi investigar. Sai do meu quarto bem devagar e encontrei dois caras conversando, me escondi em uma das pilastrase esperei eles passarem, isso custou 20 minutos da minha noite, ô gente que conversa. Depois que eu vi que já era seguro, eu desci as escadas e andei tranquilamente até a porta, mas no caminho todas as luzes da casa se apagaram repentinamente, não havia uma alma viva sequer nos corredores ou salas, apenas os barulhos que o vento fazia ao bater nas janelas antigas de madeira, algumas estavam abertas e faziam um som de arrepiar abrindo e fechando o tempo todo fazendo ruidos, mas eu consegui chegar até a porta, forcei a maçaneta, mas a porta continuava  trancada, foi ai que eu me lembrei que na entrada tinha uma recepção, lá é o lugar mais obvio para se colocar uma chave, mas o problema é que eu andei até a recepçāo e tinha um cara lá ainda acordado, talvez estivesse meio que de guarda na recepção, mas ele não podia me impedir, eu precisava saber o que tinha naquele quarto, afinal ele tinha me atraído, então eu me agachei e mandei um sprint até lá, me agachei no balcão e em um canto tinha uma vassoura, era exatamente o que eu precisava, então eu a peguei bem devagar, lentamente eu me aproximei do babaca e dei uma surra nele com o cabo da vassoura, pronto, meu caminho estava livre para poder pegar a chave, então eu voltei á porta e a abri, assim como no sonho uma luz imensa veio a mim e eu fui atraido para dentro dela então eu cai em um sonho delirante.

domingo, 14 de outubro de 2012

Capítulo 1 página 3

Nota do autor: Nossa meu, q merda, nunca mais ecrevi nada, so to estudando direto e não fico muito na internet, mas uma ótima coisa aconteceu, eu ganhei um tablet e assim eu vou escrever muito, esse blog não acabou só ficou adormecido, mas já acordou, então vamos continuar com Alan wake:

Nesse mesmo dia sai do trabalho mais cedo, até porque eu queria dormir um pouco já que eu ia ter um encontro com o clube dos expulsos do manicômio, então peguei meu carro e fui para casa, mas no caminho uma série de coisas muito estranhas aconteceram, a principal delas é que estava no dia do lançamento da nova barbie e de outras duas bonecas, até ai nada de estranho, já que que bonecas novas lançam a todo o momento, principalmente a barbie, quando você menos espera lança uma novinha em folha, cheia de brilho e com um penteado novo acompanhada de um filme em animação. Mas voltando ao assunto, essas bonecas novas me eram muito estranhas, elas pareciam ter vida, dava para ver nos olhos delas a vida, mas parecia que nenhuma criança ou pai de alguma criança tinha percebido isso, e incrivelmente todas estavam olhando para mim com um ar raivoso, meio que os olhos delas diziam - vou te despedaçar. Mas toda essa tensão foi interrompida por um evento um tanto surpreendente, a filha de 6  anos do homem mais rico de New York acabara de descer da limousine de seu pai e um enorme corredor se abriu no meio da criançada e seus pais, Annie tinha a fama de ser uma grande colecionadora de bonecas e tudo isso é claro graças a seu pai que comprava todas as bonecas que sua filhinha pedia, o que é muito comum no mundo dos rics e milionários, mas o mais estranho é que  enquanto Annie andava em direção á loja todas as bonecas pararam de olhar para mim e começaram a olhar para ela, agora com ar de respeito e submissão, depois que vi isso eu tive que estacionar o carro e descer porquê de duas uma, ou tinha tomado café batizado (realmente aquele café não estava muito normal), ou algo muito estranho estava acontecendo e emu meio que senso de detetive ( ou senso curioso) me incomodou a ir lá ver isso mais de perto.
A pequena Annie tinha entrado na loja e as pessoas começaram a entrar também, resolvi entrar também, eu queria alguma explicação para tal evento e o único jeito era entrar na loja, eu passeei pela loja olhando vários bonecos e bonecas, não importava o que você fizesse ás bonecas e bonecos, eles continuavam meio que olhando para um só lugar, uma só pessoa, a pequena Annie, ela desfilou pela loja inteira, comprou a barbie e mais 5 bonecas novas em folha, então ela deixou a loja e voltou para casa, enquanto isso ainda lá na loja um ar depressivo e tristonho assumiu o rosto dos bonecos e bonecas. Aquela garotinha tinha algo de estranho q ninguém notava, eu tinha que investigar o que aquela garota tinha, e reforçando o que eu já disse, ninguém sequer notava as diferenças na expressão facial das bonecas e bonecos, mas hoje não dava para investigar nada já que eu tnha um encontro no manicômio sobrenatural, então fui para o carro e dirigi em direção á minha casa, na verdade um apartamento né.
- Boa noite senhor Wake. - Disse o porteiro
- Boa noite max
- Senhor Wake, chegou uma encomenda para o senhor, eu não vi quem deixou pois eu estava no banheiro, e depois eu fui tentar descobrir pela câmera, e haviam duas pessoas, uma com um chapéu e um casaco e outro com uma roupa encapuzada, depois eles atravessaram a rua, chegaram na calçada e meio que desapareceram quando um carro passou em alta velocidade.
- Isso é bem estranho max, mas onde está a encomenda?
- Eu deixei na sua porta senhor Wake.
- Obrigado Max.
Depois dessa breve conversa eu peguei o elevador e fui para o meu andar, curiosamente aquela noite estava um tanto sombria e muito, mas muito estranha me veio a idéia de que talvez eu estivesse regredindo novamente à aquele pesadelo maldito que eu vivi, que idéia idiota, é claro que isso não poderia estar acontecendo, até porque eu já tinha vencido aquele pesadelo, mas talvez agora eu estivesse entrando em outro.
Entrei no apartamento com a encomenda e a coloquei no sofá, fui tomar um banho rápido pra poder dormir um pouco, bem pouco, já que já eram 21:00 e o maluco do Harry iria aparecer ás 23:00  para me levar naquele manicômio que ele chama de grupo de pesquisas sobrenaturais. Depois do banho fui direto para a cama, passei uns 20 minutos pensando em tudo o que tinha acontecido naquele dia, que dia complicado tinha sido, foi um dia complicado e estranho, muito estranho por sinal, depois disso eu cai num sono pesado e tenebroso, ele foi assim:
Eu estava exatamente em meu apartamento e de repente tudo começou a girar e a ficar maluco, tentei sair do meu apartamento, mas quando sai pela porta eu entrei novamente no meu apartamento e enquanto tudo rodava eu ouvia vozes de criança dizendo - venceremos e derrubaremos, as vozes aumentaram e com isso imagens dessas crianças foram aparecendo nas paredes que continuavam a girar e se distorcer, então aconteceu que todas as paredes se fundiram deixando todo o resto preto, então exatamente no meio do ponto de fusão das paredes com crianças sombrias dizendo somente uma coisa abriu - se uma fenda negra e de lá saiu uma boneca toda enrugada e envelhecida com uma feição horrenda e tenebrosa e olhos negros, ela soltou um berro que estremeceu todo o local e então ela olhou bem nos meus olhos e disse - Se continuares a pesquisar certamente morrerá e ninguém se lembrará de ti. Olhando bem o rosto dela se parecia muito com a pequena Annie, então algo interrompeu todo esse terror, uma campainha tocou fazendo a boneca e as paredes com crianças sombrias desaparecerem em uma fumaça negra, e assim eu acordei, a campainha continuava a tocar, provavelmente era Harry na porta, mas havia uma única coisa estranha em toda essa situação depois que e acordei, havia uma pequena boneca na estante em frente á minha cama, ignorei - a e fui atender Harry na porta, infelizmente eu esqueci que eu ainda estaava nu, acabou que eu não me vesti para dormir.
- Alan! Cara tu ta peladão, se veste logo, eu não vou nem entrar porque a faxineira pode me estranhar e te estranhar depois disso.
- Desculpa ae cara, é que eu nem quis saber de me vestir pra dormir, eu tinha que me preparar para essa "grande noite" emocionante que vamos ter.
- Ta, vai logo, se veste - disse Harry - tô te esperando lá embaixo no carro.
- Ta, já to indo!


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Nota do Autor : (

Olá Pandarens, eu quero infelizmente informa-los que hoje não será publicada mais uma página do meu conto ( droga, logo na parte q ia começar a ação e o terror) enfim, eu acabei me destrainda com Game of Thrones e ainda estou abobado com a grandiosidade desse seriado (to doido pra comprar os livros), mas em contrapartida eu tenho que estudar para as minhas provas e o guardião do norte disse pra mim: - Brace yourself, math test is coming. É isso ai a minha prova de matemática ta chegando e eu tenho que estudar igual um desgraçado pra eu conseguir passar, mas vou logo avisar q a partir dessa sexta-feira, o livro não vai mais parar, vão ter dias que será tão grande o post q a página valerá por 2 e assim em diante (depende da minha empolgação com a historia) quero dizer a vocês que vcs tem total liberdade em relação á história e podem dar palpites e dicas e até pedir monstros ou assombrações q vcs quiserem, vocês q são da SKYNERD terão prioridade, é só me dizerem o que vocês querem através de mensagem direta (aquela cartinha q aparece embaixo da minha foto no meu perfil) ja vcs do face serão os segundos em linha e terão menos prioridade, enfim, é só isso que eu posso dizer hoje, obrigado pelas visualizações e que a força esteja com vocês!!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Alan Wake : Chronicles Capítulo 1 página 2

-Alan quando você vai fazer uma visita ao meu grupo de investigações sobrenaturais? -Disse Harry.
-Ah aquele seu grupo de jogadores de RPG e fãs de supernatural? Não, não curto muito RPG, prefiro card games, vocês jogam Summoner Wars ou Magic?
-Cara, eu to falando sério, você tem um certo potencial e precisa liberar ele e descobrir suas habilidades, vamos só faça-nos uma visita, tenho certeza que você vai gostar.
-Vem cá, vocês já tiveram alguma ocorrência de algum caso sobrenatural?
-Bem...-Disse Harry.- Teve uma vez que estávamos mechendo em alguns casos antigos sobre assombrações e um deles voou bem no olho de um dos caras que esta em um quadro nosso, e não tinha nenhuma corrente de ar na sala.
-Você disse no olho do cara que esta em um quadro que vocês tem?
-Sim.
-como se estivesse tapando os olhos do cara?
-Sim! 
-Vem cá, você pode me dizer quem é o cara que está nesse quadro?-Disse eu.
-Sim, eu posso te dizer quem esta no quadro.
-E quem é?
-O cara que esta no quadro...é...
-Vamos diga logo!
-Tá, mas não ria, nada disso é brincadeira.
-Ta bom, não vou zoar, fale logo quem é!- disse eu.
-O cara é Sam Winchester.
-Ha ha ha ha ha, ai meu Deus eu não acredito, eu sabia que vocês eram viciados, seus loucos, parem de jogar e ver esse seriado, e verifiquem a ventilação dessa sala também! Há, eu não acredito que por um segundo eu acreditei nisso.
-Não cara, é sério, e tinha uma coisa escrita no papel.
-Há, sério, e o que estava escrito? olá meu nome é Sam e eu estou aqui para matar seu monstro?
-Não, me leve a sério Alan! E no papel estava escrito uma frase que nós estamos tentando desvendar o significado dela ou melhor, achar o que ela procura.
-Ai Harry você só pode estar de brincadeira comigo, diga logo pra completar a piada, o que estava escrito no papel?
-Alan, é sério, me ouça atentamente, no papel estava escrito "Para poder lutar, a chave é preciso encontrar."
-Como assim lutar? vai me dizer que vocês tem também uma espécie de poder e precisam dessa "chave" para poder destranca-lo?
-Nossa Alan, eu nunca tinha pensado desse jeito, você acaba de abrir meus horizontes, nossa, você precisa nos visitar, por favor!
-Esta bem, mas vai ser bem rápido, eu cheguei á cidade há só um mês e não quero ficar famoso por andar com um monte de esquisitões como vocês, não me leve a mal amigão, você não deveria andar com essa gente!
-Alan , entenda, tudo isso é real, passo na sua casa ás 23:00 hoje para te buscar, a reunião começará ás 00:00.
-Ai ai, já vi que desperdiçar uma ótima noite de sono.
-Não se preocupe, sei que não vou decepcionar!
-Sim, façam muito bem os efeitos especiais, não deixe os cabos aparecerem, muita atenção Harry!
-Pare de debochar, espere até a hora e você verá!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Alan Wake: The writers Chronicles capítulo 1

"Aqueles que não aprendem do passado estão condenados a repeti-lo" - Stephen King

-Faz um mês que o pesadelo finalmente acabou, mas eu ainda tenho memórias muito fortes sobre o que aconteceu, todo o terror que eu passei e a cada noite eu tenho medo de que tudo se repita, estou tentando levar uma vida normal de agora em diante, cheguei ao ponto de temer minhas próprias histórias, então parei de escrevê-las, mas agora trabalho para O Times, é me mudei para Nova Iorque, até que aqui não é tão ruim e o meu trabalho não tem um salário baixo, até tenho levado minha vida na boa, com um bom apartamento bem no coração da cidade, mas como eu disse algo me perturba, é como se toda vez que eu quisesse somente esquecer totalmente o passado e seguir em frente ele de alguma forma me puxa de volta de qualquer forma seja com um acidente de trânsito graças a um vulto que eu vejo tentando atordoar uma pessoa na calçada ou até um simples garçom que vem anotar meu pedido com olhos vermelhos e com seu corpo se movendo de forma fantasmagórica. Eu ja cansei disso tudo, só quero ser finalmente livre na minha própria mente, é só isso que eu peço a Deus todas as noites.
Todos os dias tem sido a mesma coisa, acordo, arrumo a cama, tomo um banho, visto a roupa vou trabalhar e pego meu café no caminho do trabalho, ai como todos os dias digo - Olá, bom dia. Para a secretária ( que é uma das únicas pessoas que até agora eu não vi com algo maligno) e logo em seguida encontro Mary.
-Bom dia Alan, como foi sua noite?
-Bom dia Mary, foi ótima, dessa vez eu consegui descansar e não precisei virar a noite escrevendo para o jornal.
-Isso é bom, mas não se esqueça, hoje você tem bastante trabalho.
-Ah, nem me lembre disso, te encontro ao meio dia no Central Perk para o almoço?
-Com certeza!
-Então ta, bom trabalho Mary!
-Bom mesmo é o salário no fim do mês!
-Ah Mary só você me faz rir a essa hora da manhã.
Mary sempre está bem humorada, mesmo ela sendo uma das pessoas que mais trabalham por aqui, ao contrário do Harry, mas ele é uma boa compania quando você não tem mais nada o que fazer ou só quer zoar a redação ou beber, ele virou meu amigo depois que eu quase atropelei ele á meia noite quando eu estava voltando, na verdade eu estava indo passar a primeira noite no meu apartamento, ele estava bêbado, rindo e tropeçando, ele apareceu do nada na minha frente, mas eu parei a tempo e ainda tive que levar o vagabundo pra minha casa, ele tinha esquecido onde era a dele, então quem estreou o meu sofá na verdade foi ele, até que ele gostou, dormiu até as 11:30 e ainda exigiu café da manhã dando a desculpa de que ele era uma visita e visitas devem ser bem tratadas, fora isso eu acabei contando á ele sobre as coisas que eu vejo e um pouco do meu passado, ele fala que eu tenho uma espécie de poder e que eu posso dominar esse "poder" e acabar ajudando pessoas junto com o grupo dele, pra mim esse grupo dele não passa de um monte de gente que jogou RPG demais e viu a série sobrenatural além do normal, ele sempre tem na mochila sal, um pouco de gasolina e um fósforo, vai entender, coisa de esquisitão, mas assim eu vou levando a minha vida e eu espero que eu não tenha mais surpresas sobrenaturais nela.